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Rinotraqueíte: um mal para os felinos

  1. 30 jul 2015
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Rinotraqueíte: um mal para os felinos

Espirros constantes, ocorrência de secreção nasal, desidratação, febre e deficiência na hora de respirar. Se seu gato está manifestando tais sinais, cuidado, pois ele pode estar sofrendo de uma doença que costuma afetar os felinos, sejam eles domésticos ou mesmo selvagens. 

Provocada por um vírus, o herpesvírus felino tipo 1, a Rinotraqueíte responde por aproximadamente 45% dos casos de infecções respiratórias felinas. Esta doença, não contagiosa para os seres humanos, afeta o trato superior dos gatos, com o surgimento de sua manifestação ainda no primeiro ano de vida do animal. 

No entanto, ao ser contaminado, mesmo após o tratamento, o gato pode sofrer com este mal em outras fases de sua vida. Uma vez adquirida a doença, 80% dos gatos tornam-se portadores do vírus para o resto da vida, mesmo que nunca mais apresente qualquer tipo de sintoma. 

O vírus pode voltar a se replicar nesses animais em situações de estresse, que pode ser desde uma simples viagem até uma doença debilitante. Nas infecções crônicas, ou seja, nos casos de estresse e reativação da replicação do vírus, os sintomas costumam ser mais brandos, com espirros esporádicos e secreção nos olhos e nariz.

Com a ocorrência de infecções por bactérias, as secreções também podem ficar com pus. Alguns animais podem desenvolver dermatites (inflamação da pele) ao redor dos olhos também, mas são menos comuns que os outros sintomas. 

Indiretamente esta doença também pode ser transmitida por espirros. No caso das fêmeas, esta moléstia exige cuidados adicionais, pois pode levar à necessidade de abortos. 

Como diagnosticar

Para fazer o diagnóstico da doença, o médico veterinário precisa submeter o animal a uma série de exames laboratoriais, tendo como ponto de partida os sintomas apresentados. Somente a partir dos resultados dos exames será ministrada a medicação correta para o tratamento. 

Entre as indicações estão antinflamatórios para combater dores e a febre e o uso de colírios para evitar que os olhos do felino sejam afetados por algum tipo de ação bacteriana. É bom destacar que o tratamento da Rinotraqueíte é somente paliativo.

A consulta ao veterinário é muito importante, pois o trabalho feito sem nenhum tipo de orientação veterinária pode levar a um quadro de agravamento da Rinotraqueíte. 

Como se prevenir contra a doença.

A Rinotraqueíte felina é transmitida, principalmente, por gatos que apresentam o vírus de forma latente, ou seja, são apenas portadores da doença. Essa transmissão só pode ser feita em momentos que o gato esteja com a doença reativada, não importa o motivo. 

Por isso, é importante evitar locais com aglomeração de animais onde possam haver gatos contaminados, tratamento individual em quarentena dos animais que apresentam os sinais ativos, evitando assim contaminar os outros animais de seu convívio e principalmente uma boa higiene no ambiente e pertences do gato.

A vacina também existe no Brasil e é uma opção no calendário de vacinação. No entanto, a desinfecção do ambiente e dos utensílios do gato doente são fundamentais para complementar um programa preventivo.

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