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Novembro Azul contra o câncer de próstata em cães

  1. 03 nov 2015
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Novembro Azul contra o câncer de próstata em cães

Depois do Outubro Rosa, campanha de combate ao câncer de mama, chegou a vez do Novembro Azul, iniciativa que procura conscientizar e lutar contra o câncer de próstata, uma vez que no dia 17 de novembro comemora-se o dia mundial de combate a este tipo de manifestação da doença. 

Assim como nos homens, o câncer de próstata acomete os animais machos. A doença é mais rara nos gatos, no entanto, mas frequentes em cães entre sete e 15 anos de idade. Por isso, é importante que os animais nesta faixa etária passem todos os anos por exame de ultrassonografia abdominal para observação da próstata e testículos. 

Sintomas

Na faixa de risco estão principalmente os animais que não foram castrados ou que não tenham vida sexual. Entre os principais sintomas da doença estão a lambedura excessiva do local, a presença de secreção com sangue ou esverdeada no pênis e eliminação de fezes em formato achatado. Existem também casos de animais que não manifestam a doença.

Os sintomas de vários tipos de câncer se parecem muito com o de outras doenças como emagrecimento progressivo, feridas que não cicatrizam, perda de apetite, cansaço em excesso, sangramentos, problemas para urinar e defecar. Qualquer anomalia precisa ser investigada. 

Caso outras doenças sejam descartadas e se chegue ao diagnóstico de câncer, o sucesso do tratamento vai depender do tipo e tamanho do tumor, estágio da doença e, claro, resposta individual do animal a algum tipo de tratamento.

Formas de tratamento 

A quimioterapia é utilizada quando existem chances do tumor se espalhar para outras partes do corpo do cão ou gato. Em linfomas e leucemias pode ser indicada como único tratamento eficaz. São usadas as mesmas drogas que em humanos, porém em doses menores. 

Os veterinários dizem que os efeitos colaterais são também menores em animais, mas muitos bichos apresentam náuseas, diarreia, anemia e queda de pelos. Existe uma terapia de suporte para amenizar esses sintomas.

A radioterapia serve para controle do tumor, mas nem sempre cura a doença. As pesquisas mostram que a tolerância a esse método, no entanto, é boa em grande parte dos animais. 

De novidade existe a eletroquimioterapia que é uma combinação do medicamento quimioterápico em associação a aplicação de um campo elétrico especifico. São poucas as clínicas que oferecem. Tem sido mais comum seu uso em humanos. Existe ainda a imunoterapia, mais usada em pacientes com melanoma.

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